Brasileiros apostam R$ 20 bilhões mensais online: Pix impulsiona setor

Número de apostadores online sobe para 24 milhões, revela Banco Central

Um levantamento inédito do Banco Central revelou que mais de 24 milhões de brasileiros estão envolvidos com apostas online. Esse número expressivo de apostadores movimenta cerca de R$ 20 bilhões mensais na economia, transformando o setor em um dos que mais crescem no país.

O estudo, abrangendo o mês de agosto de 2024, detalha o perfil dos brasileiros que apostam online, incluindo a surpreendente participação de beneficiários de programas sociais.

A pesquisa indica que 24 milhões de brasileiros fizeram pelo menos uma aposta online, um número que representa um crescimento significativo em relação aos anos anteriores, impulsionado pela facilidade das transações via Pix.

Destacando o Crescimento e o Impacto do Pix

 Um estudo recente do Banco Central revelou um cenário alarmante: cerca de 24 milhões de brasileiros estão envolvidos em apostas online, movimentando cerca de R$ 20 bilhões mensais. A facilidade e rapidez das transações via Pix têm impulsionado esse crescimento exponencial, tornando o vício em jogos um problema cada vez mais grave no país.

O perfil dos apostadores é diverso, abrangendo desde jovens até idosos e incluindo até mesmo beneficiários de programas sociais. Essa prática, além de gerar prejuízos financeiros, pode levar a problemas sociais e psicológicos. A necessidade de regulamentação mais rigorosa do setor se torna cada vez mais urgente.

Beneficiários do Bolsa Família gastam R$ 3 bilhões em apostas online: um problema social

Um estudo inédito do Banco Central revelou um dado alarmante: 5 milhões de beneficiários do programa Bolsa Família estão envolvidos em apostas online, transferindo cerca de R$ 3 bilhões para empresas do setor em agosto de 2024. A pesquisa indica que 17% dos cadastrados no programa participaram de jogos de azar durante o período analisado.

O apelo comercial de enriquecimento rápido, presente em grande parte das propagandas de apostas, tem se mostrado especialmente eficaz para atrair pessoas em situação de vulnerabilidade financeira, como os beneficiários do Bolsa Família. Essa prática gera preocupações sobre o desvio de recursos destinados à alimentação e educação dessas famílias.